quinta-feira, 2 de junho de 2011

Charges do dia.

Dicas.


Série Extinções

A TV Brasil começa a exibir na quarta-feira, 08 de junho, às 23h, a série Extinções, que abre com o episódio brasileiro Onça Pintada, dirigido por Maurício Dias e narrado por Luana Piovani. São seis documentários sobre a vida de seis grandes animais que enfrentam seu pior inimigo: a extinção. Com imagens registradas em 17 países, a série retrata o drama de cada espécie diante da ameaça de destruição do seu ecossistema pelas mãos dos homens. O público poderá acompanhar cenas inéditas da luta pela sobrevivência do tigre, guepardo, orangotango, elefante asiático, urso polar e da onça pintada.

Notícias.

Caros e escassos, os carros elétricos são mito



A princípio, dá para dizer que os motores elétricos são eficientes. Eles têm boa potência. São silenciosos. Dispensam peças para dissipar gás de escapamento e calor (como o radiador que você tem no seu carro). E geram energia que pode ser aproveitada por outras partes do carro, como o sistema de freios. Mas também não podemos nos esquecer dos problemas que a eletricidade traz. Baterias são pesadas e caras. Células de combustível, que poderiam mover o carro a hidrogênio, ainda não são comercialmente viáveis. E os modelos híbridos, que juntam um motor elétrico com um motor de combustão (a gasolina ou álcool, por exemplo), são mais pesados, caros e complexos, justamente por combinar duas fontes de energia - o que acaba com a maioria dos ganhos de eficiência que o carro teria.

Ainda assim, os carros elétricos estão em destaque em países como EUA e Japão. Já começaram a surgir os modelos que podem rodar só com baterias, recarregados em tomadas, como o Nissan Leaf. Mas vale lembrar: com o Leaf, você só dirigiria por 117 quilômetros antes de a bateria acabar, segundo aferição da Agência de Proteção Ambiental dos EUA. E pagaria por ele 50% mais do que por um carro similar a gasolina. Daria para usar o Leaf como um carro para ir ao trabalho, ao parque próximo, para distâncias curtas. Mas pouca gente gostaria de ter um carro desse como o único veículo da família. 

Mesmo que os elétricos se popularizem, precisamos de pelo menos uma década para alcançar uma produção em série. Hoje não há fábricas de peças em número suficiente para abastecer o mercado. Se as vendas de elétricos alcançarem 1 milhão de veículos por ano em 2020, como alguns prevêem, isso representará apenas entre 6% e 7% do mercado total.


Se o foco está no aquecimento global, os carros elétricos oferecem poucas vantagens no curto prazo. A opção mais atraente pode ser não investir em carros elétricos, mas melhorar os motores de hoje. Principalmente para países como o Brasil. Os brasileiros contam com muita energia hidrelétrica, o que torna os elétricos uma opção realmente sustentável. Mas vocês também têm biocombustíveis. O Brasil e outros países podem reduzir sua emissão de carbono sem recorrer a tecnologias exóticas.

.:. O que falar? Quando temos a oportunidade de ajudar o meio ambiente, ela é muito cara para o nosso bolso. A esperança é desenvolver as tecnologias já existentes, como os carros movidos a etanol, e desenvolver essas tecnologias para que fiquem cada vez menos impactantes ao meio ambiente, e enquanto não existir produção em série desses carros movidos a bateria, buscamos outras saídas, pois não só o Brasil, mas também muitos países possuem potencial para isso. 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Charges do dia.



Notícias.


Cigarro é a principal causa de morte por doenças respiratórias
A maior parte das mortes por doenças respiratórias crônicas no Brasil é causada pelo tabagismo, segundo levantamento do Inca (Instituto Nacional de Câncer). Neste dia 31 de maio é comemorado o Dia Mundial sem Tabaco. De dez homens que morrem por enfisema pulmonar ou bronquite crônica no país, oito são fumantes.
Entre as mulheres, seis de dez mortes são causadas pelo tabagismo.
“Quando se fala em tabaco, todos pensam em câncer de pulmão. O cigarro não causa só câncer. Temos um milhão de fumantes com problemas respiratórios sérios”, diz Liz Almeida, da divisão de epidemiologia do Inca.
Os números do Brasil são bem acima da média mundial. O motivo, segundo Ricardo Meirelles, pneumologista do Inca, ainda precisa ser pesquisado.
“Essas doenças são causadas principalmente por substâncias irritantes na fumaça do cigarro. Pode ser que o cigarro brasileiro tenha algo diferente que leve a isso.”
O conjunto de males respiratórios causado pelo cigarro é chamado de DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). São doenças irreversíveis e de progressão lenta.
Além do fumo, exposição à poluição e à fumaça de biomassa (como fogão à lenha) são fatores de risco. “O fumo, inclusive o fumo passivo, acaba sendo um fator de risco mais importante”, diz Meirelles. Segundo o médico, já é possível fazer o diagnóstico precoce, quando ainda não há sintomas.

Notícias.

Tentando salvar o Protocolo de Kyoto


Brasil e Inglaterra supervisionam negociações para que países não abandonem tratado




Japão, Rússia e Canadá não prorrogarão o Tratado de Kyoto, que obriga cerca de 40 países ricos a reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa em um primeiro período até 2012. Esses países insistem que um novo tratado da ONU seja mais amplo nos próximos anos e inclua outros grandes emissores, como China, Estados Unidos e Índia.

Para as nações em desenvolvimento, as ricas - que emitiram mais gases de efeito estufa pela queima de combustíveis fósseis desde a Revolução Industrial - devem manter o tratado.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, conversou por telefone com o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, para discutir o impasse sobre Kyoto, assinado em 1997. Delegações inglesas e brasileiras estão supervisionando as negociações.


Os japoneses foram mais flexíveis nas sessões de negociação, já a Venezuela mantém uma postura “linha-dura”.

Atualmente Kyoto obriga cerca de 40 países desenvolvidos a cortarem emissões e uma média de 5,2% abaixo dos níveis de 1990.




http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/tentando_salvar_o_protocolo_de_kyoto.html >