terça-feira, 31 de maio de 2011

Charges do dia.


Notícias.


Recifes de corais podem desaparecer em oceanos mais ácidos



Um estudo realizado por cientistas dos Estados Unidos, Austrália e Alemanha aponta que acidificação dos oceanos, fenômeno que reduz o pH das águas devido ao aumento do CO2 atmosférico, poderá reduzir a diversidade e a resiliência (capacidade de recomposição) de recifes de corais ainda neste século.
Os pesquisadores estudaram espécies dos ecossistemas localizados próximos a três infiltrações vulcânicas, que emitem naturalmente CO2 no fundo do mar, na Papua Nova Guiné. Com isso, puderam entender melhor o impacto da acidificação dos oceanos na biodiversidade marinha.
Os cientistas conseguiram detalhar os reflexos de uma exposição prolongada dos recifes de corais a altos níveis de dióxido de carbono e baixo pH no oceano Indo-Pacífico. Isto simularia a projeção de aumento dos níveis de CO2 na atmosfera, que poderá ocorrer até o final deste século e tornaria os oceanos mais ácidos.
“Esses resultados prévios mostram como os recifes ficarão daqui a 100 anos caso a acidificação dos oceanos piore”, afirmou Chris Langdon, um dos principais investigadores do assunto, que é ligado à Escola Rosenstiel de Ciência Marinha e Atmosférica, da Universidade de Miami.
O estudo mostra ainda mudanças na composição das espécies de corais e redução da biodiversidade e recrutamento no recife com a redução do pH de 8,1 para 7,8. A equipe também relata que o desenvolvimento de recifes cessaria a um pH abaixo de 7,7.

Notícias.

Brasileiros criticam Código Florestal em carta na "Science"



Pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) publicaram na última edição da revista especializada "Science" uma carta sobre os impactos do novo Código Florestal para a preservação das comunidades de anfíbios.

De acordo com os cientistas, mesmo os pequenos fragmentos de matas ciliares ou das propriedades rurais são importantes para a biodiversidade desses animais.

Essas áreas oferecem, além de refúgio, corredores de dispersão que ligam regiões importantes para a busca de alimentos e reprodução.

Qualquer alteração que se traduza em redução de vegetação nativa pode gerar perdas de espécies, homogeneização da fauna e diminuição das populações.

"Pretendemos estimular um conjunto de reflexões integrando ecologia, sociedade e políticas públicas", disse à Folha um dos autores do documento, o biólogo Fernando da Silva, da Unesp de São José do Rio Preto.


A ideia, de acordo com Silva, é informar os cidadãos "e estimulá-los a pensar e agir sobre problemas ambientais com base em dados científicos, e não em especulações".


O novo Código Florestal foi votado e aprovado no último dia 25 pela Câmara e o texto segue para avaliação do Senado.

Notícias.

Emissões de CO2 batem atingiram nível recorde em 2010, diz AIE


















As emissões internacionais de gases responsáveis pelo efeito estufa bateram um recorde histórico no ano passado, colocando em dúvida o cumprimento da meta de limitar o aquecimento global em menos de 2 graus, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira pela Agência Internacional de Energia (AIE).
Segundo a agência, as emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal gás do efeito estufa, cresceram 5% no ano passado em relação ao recorde anterior, em 2008. Em 2009, as emissões haviam caído graças à crise financeira global, que reduziu a atividade econômica internacional.
A agência estimou ainda que 80% das emissões projetadas para 2020 no setor de energia já estão comprometidas, por virem de usinas elétricas atualmente instaladas ou em construção.
"O significativo aumento das emissões de CO2 e o comprometimento das emissões futuras por conta de investimentos de infraestrutura representam um grave revés para nossas esperanças de limitar o aumento global da temperatura para não mais de 2 graus Celsius", afirmou Faith Birol, economista-chefe da AIE e responsável pelo relatório anual da entidade World Energy Outlook.
Limite
A meta de limitar o aumento global das temperaturas médias em 2 graus foi estabelecida durante a conferência da ONU sobre mudanças climáticas realizada no ano passado em Cancún.
O limite foi estabelecido de acordo com um relatório técnico que indicava que se a temperatura global aumentar mais que 2 graus as consequências podem ser irreversíveis e devastadoras.
Segundo os cálculos da AIE, a quantidade de CO2 emitida no mundo atingiu 30,6 gigatoneladas no ano passado, um aumento de 1,6 gigatoneladas em relação ao ano anterior.





http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5156637-EI8147,00-Emissoes+de+CO+atingiram+nivel+recorde+em+diz+AIE.html >

sábado, 28 de maio de 2011

2011 - Ano Internacional das Florestas.


A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que 2011 será, oficialmente, o Ano Internacional das Florestas. Com o tema “Florestas para o povo“, exaltando o papel das pessoas na gestão, conservação e exploração sustentável das florestas do mundo, o principal objetivo é sensibilizar a sociedade para a importância da preservação das florestas para a garantia da vida no planeta.


A ideia é promover durante todo o ano ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de florestas do mundo, mostrando que a exploração das matas sem um manejo sustentável pode causar uma série de prejuízos para o planeta, como a perda da biodiversidade e agravamento das mudanças climáticas.


http://semmaparauapebaspa.blogspot.com/2011/01/2011-e-o-ano-internacional-das.html >