sexta-feira, 18 de março de 2011

Charges do dia.



Notícias.

China quer reduzir em 17% suas emições de CO2 até 2015.









A China, maior emissor de dióxido de carbono (CO2) do planeta, quer reduzir em 17% o volume de suas emissões de CO2 por unidade de seu Produto Interno Bruto (PIB) até 2015, indicou neste sábado o primeiro-ministro do país, Wen Jiabao.

O consumo de energia por unidade do PIB deverá, por sua vez, diminuir 16% durante o desenvolvimento do 12º plano qüinqüenal (2011-2015), acrescentou o chefe de governo diante de 3.000 delegados da Assembléia Nacional Popular (ANP), o Parlamento chinês.

Em 2011, "o consumo de energia por unidade do PIB deverá diminuir em 3,5% e as emissões de CO2 baixar aproximadamente 3,5% em relação ao ano passado", afirmou por sua vez a Comissão Nacional para o Desenvolvimento e a Reforma, a agência de planejamento chinesa, em seu informe anual aos deputados.

Wen também fixou o objetivo de aumentar até 11,4% o uso de combustíveis não fósseis como fontes de energia, em um país ainda muito dependente do carvão e do petróleo.

O primeiro-ministro chinês ressaltou que na meia década que se inicia a cobertura florestal deverá aumentar para 21,66% do total, aumentando o volume de florestas em 600 milhões de metros cúbicos.


Extraído e editado de: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/884803-china-quer-reduzir-em-17-suas-emissoes-de-co2-ate-2015.shtml

Notícias.

Estudo alerta para risco de extinção dos corais no Brasil.


A combinação entre pesca insustentável, poluição e mudanças climáticas pode levar à extinção 75% dos corais do planeta. O alerta é de um novo estudo, que aponta o Brasil entre as regiões ameaçadas, principalmente entre o litoral de Alagoas e Pernambuco e a região de abrolhos, na Bahia.
"Abrolhos tem alguns dos maiores e mais ricos recifes de corais do Atlântico Sul, mas nos últimos 20 anos, o litoral da região tem experimentado aumento do turismo, a urbanização e a agricultura em grande escala, levando a descarga de resíduos sem tratamento e contaminação de recifes da região", diz o relatório Reefs at Risk Revisited, elaborado por instituições ambientalistas internacionais e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
O diretor do Programa Marinho da Conservação Internacional, Guilherme Dutra, disse que os recifes nacionais mais suscetíveis são os que ficam próximos da costa ou de grandes centros urbanos. No caso brasileiro, uma das principais ameaças aos ecossistemas marinhos está em terra firme: o desmatamento. "Com a derrubada de árvores nas encostas dos rios, os sedimentos chegam ao mar, escurecem e mudam as condições da água e os corais acabam danificados", explicou.

Notícias.

Estudo: Tuberculose está mais resistente aos medicamentos.


As novas cepas de tuberculose são cada vez mais resistentes aos remédios para curar a doença, o que ameaça os avanços realizados nas últimas décadas, segundo um relatório publicado nesta quinta-feira pela revista The Lancet.
O relatório, divulgado nas vésperas do Dia Mundial contra a Tuberculose (24 de março), ressalta o impacto causado por outros fatores de risco, como tabagismo e diabetes, no aumento da incidência da doença no mundo todo.
A tuberculose mata, anualmente, 1,7 milhão de pessoas e o número atual de doentes (cerca de 9 milhões) é o mais alto registrado na história, segundo o trabalho coordenado pelos professores Alimuddin Zumla, do University College de Londres, e Stephen Lawn, da Universidade da Cidade do Cabo (África do Sul).
Um total de 80% dos casos ocorre em 22 países pobres e emergentes, com especial incidência na África Subsaariana, onde são registrados quatro de cada cinco casos de tuberculose associados ao vírus da aids, uma combinação com "efeito devastador".
"O aumento das taxas de tuberculose resistente aos remédios no leste da Europa, Ásia e África Subsaariana ameaça prejudicar os avanços realizados mundialmente com os programas de controle da tuberculose", afirmaram os autores.
O relatório assinala que os principais fatores de risco para contrair e desenvolver plenamente a doença são o vírus da aids - que multiplica por 20 a probabilidade de ter tuberculose -, viver em situação de pobreza e superpopulação.
No entanto, outros elementos preocupam os especialistas, como "a epidemia global de diabetes e as altas taxas de consumo de tabaco em países pobres e emergentes". "Estes são os elementos que podem fazer a epidemia de tuberculose disparar", indicaram Zumla e Lawn, que asseguraram que a diabetes multiplica por três o risco de adquirir tuberculose e que o tabagismo multiplica por dois.
Há, além disso, outros muitos fatores de risco: câncer, carência de vitamina D, alcoolismo, poluição em espaços fechados, problemas renais crônicos, herança genética, e uso de corticoides e de remédios antagonistas do fator de necrose tumoral (FNT), para tratar dores como a artrite reumatoide.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Charges do dia.




Desenvolvimento e Sustentabilidade.

UE crê em redução de 25% de CO2 europeu com economia de energia.


Comissão Europeia acredita que a União Europeia possa reduzir em 2012 suas emissões de dióxido de carbono (CO2) em 25% só cumprindo seu objetivo de economia energética para esse ano (uma melhora na eficiência de 20% com relação a 1990), indicaram à agência de notícias Efe fontes comunitárias.

A ideia está no "Mapa de caminho para uma economia baixa em carbono em 2050", que a comissária europeia de Ação pelo Clima, Connie Hedegaard, apresentará em 8 de março e à qual teve acesso a Efe.

A nova estratégia prometia lançar luz sobre o dilema europeu entre manter para 2020 seu objetivo de corte de emissões de CO2 em 20% e elevá-lo até 30%, mas, longe de esclarecer os termos, desvia a atenção em direção à necessidade de fazer mais em matéria de eficiência energética.

O documento garante que a oferta da UE de chegar a 30% em sua redução de emissões, se outros países fizerem esforços similares, "segue na mesa".

O texto afirma que, para alcançar o outro grande compromisso comunitário em matéria de emissões (corte entre 80% e 95% para 2050), será necessário alcançar até 2030 uma redução de 40% com relação aos níveis de CO2 de 1990.

Por outro lado, só com o compromisso alcançado pela UE de 20% mais eficiência do ponto de vista energético até 2020, seria possível alcançar uma diminuição de 25% das emissões poluentes.

Notícias.

Recifes de coral podem desaparecer até 2050, alerta estudo.

















Os recifes de coral podem desaparecer de todo o planeta até 2050 se não forem tomadas medidas urgentes para protegê-los das ameaças --da pesca excessiva ao aquecimento global.


A advertência foi feita nesta quarta-feira no informe "Reefs at Risk Revisited", realizado por pesquisadores e grupos de conservação ambiental dirigidos pelo comitê de especialistas World Resources Institute (Instituto de Recursos Mundiais).


O aquecimento dos mares, causado pela mudança climática; a acidificação dos oceanos, obra da contaminação por dióxido de carbono; o transporte marítimo, o desenvolvimento costeiro e os resíduos agrícolas são as principais ameaças aos recifes de coral, além de permitir a economia e subsistência de milhões de pessoas.


"Se isto não for controlado, mais de 90% dos corais estarão ameaçados até 2030 e quase todos os corais vão estar em perigo até 2050", assinala o informe.


"As pressões locais sobre os recifes, como a pesca excessiva, o desenvolvimento costeiro e a poluição, representam a ameaça mais direta e imediata para os recifes de coral de todo o mundo e colocam em perigo, a curto prazo, mais de 60% dessas coloridas florestas marítimas", adverte o estudo.


O impacto da mudança climática --uma ameaça mundial para os corais-- somente agrava as pressões locais.


Extraído de editado de: < http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/879908-recifes-de-coral-podem-desaparecer-ate-2050-alerta-estudo.shtml >

Notícias.

Anti-inflamatório Ibuprofeno reduz o risco de Parkinson.



Os adultos que tomam regularmente ibuprofeno, um anti-inflamatório, têm 27% menos riscos de desenvolver a doença de Parkinson, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira.
"Não há remédio para a doença de Parkinson, então a possibilidade de que o ibuprofeno, um medicamento relativamente não tóxico, possa ajudar a proteger contra esta doença é apaixonante", afirmou o médico Alberto Ascherio, professor de epidemiologia e nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard (Massachussets, nordeste), um dos coautores da pesquisa.
O Mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que causa rigidez muscular, dificuldade para iniciar movimentos, falta de equilíbrio e lentidão nas ações voluntárias.
Os neurologistas consideram que o ibuprofeno reduz a inflamação no cérebro que poderia contribuir para o desenvolvimento da doença.
O estudo foi publicado na versão on-line da revista Neurology, da Academia americana de neurologia. Os pesquisadores analisaram os dados médicos provenientes de 98.892 enfermeiras e de 37.305 homens, também profissionais de saúde.


Extraído e editado de: < http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4970869-EI8147,00-Antiinflamatorio+ibuprofeno+reduz+risco+de+Parkinson.html >

quinta-feira, 3 de março de 2011

Charges do dia.



Notícias.


Relatório da WWF diz que a humanidade já consome 50% mais recursos do que a Terra consegue oferecer.


Perda, alteração e fragmentação de habitats, exploração de espécies selvagens, poluição e mudança do clima são as principais ameaças

Nos últimos 40 anos, o consumo excessivo dos recursos naturais cresceu a um ritmo acelerado e hoje já consumimos 50% mais do que a capacidade de renovação do planeta, seja em ar limpo, água potável, terra ou recursos naturais e agrícolas. O resultado desse excesso é a perda da biodiversidade mundial, que chegou a 30% no período.

Os dados são da edição de 2010 do Relatório do Planeta Vivo, da Rede WWF, publicada mundialmente na quarta-feira (13/10). Produzido a cada dois anos, o levantamento mede a saúde de quase 8.000 populações de mais de 2.500
espécies. 

A pegada ecológica, um dos indicadores da devastação ambiental utilizados no relatório, mostra que a demanda da humanidade por recursos naturais duplicou desde 1996 e, atualmente, utilizamos o equivalente a um planeta e meio para sustentar nosso estilo de vida. Se continuarmos a viver além da capacidade do planeta, aponta o relatório, até 2030 precisaremos de uma capacidade produtiva equivalente à exploração de dois planetas.  

Segundo o relatório, os ricos demandam mais recursos, mas a degradação e a conseqüente perda da biodiversidade são mais acentuadas nas regiões tropicais – como o Brasil –, que também são as mais pobres, onde houve uma queda de 60% das espécies de plantas e animais. 

Segundo o relatório, nas regiões temperadas (e mais ricas), houve uma recuperação de 29% das espécies, graças, em parte, ao aumento dos esforços de conservação da natureza e a um melhor controle da poluição e do lixo.

“É alarmante o ritmo da perda de biodiversidade que se verifica nos países de baixa renda, em sua maioria situados  nos trópicos, enquanto o mundo desenvolvido vive num falso paraíso, alimentado pelo consumo excessivo e elevadas emissões de carbono”, alerta Jim Leape, diretor geral da Rede WWF. 

O documento aponta a perda, alteração e fragmentação de habitats, a exploração excessiva de espécies selvagens, a poluição e a mudança do clima como os principais fatores que ameaçam a biodiversidade.

Clique aqui para ler a versão completa do relatório.


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"Bloqueio" de gene pode levar a tratamento contra câncer.

Os cientistas do Centro Integral do Câncer na Universidade de Michigan identificaram um possível tratamento para um tipo agressivo de câncer de próstata, segundo um artigo publicado nesta quarta-feira pela revista Science Translational Medicine.
Um gene chamado SPINK1 poderia ser para o câncer de próstata o que o HER2 se tornou para o de mama (ele deixa o tumor mais "agressivo"), segundo os cientistas. Da mesma forma que o HER2, o SPINK1 se encontra somente em um pequeno subgrupo de cânceres de próstata, em cerca de 10% dos tumores.
No entanto, o gene é o alvo ideal para um anticorpo monoclonal, do tipo Herceptin, que combate o HER2 e melhorou muito o tratamento deste tipo agressivo de câncer de mama. Neste ano, 217.730 pessoas nos Estados Unidos serão diagnosticadas com câncer de próstata e 32.050 morrerão pela doença, segundo a Sociedade Americana do Câncer.
"Já que o SPINK1 pode surgir na superfície das células atraiu nossa atenção como um alvo terapêutico", explicou o autor do estudo, Azul Chinnaiyan, diretor do Centro para Patologia Translacional de Michigan, e investigador no Instituto Médico Howard Hughes.
"Demonstramos que um anticorpo que 'bloqueia' o SPINK1 poderia tornar mais lento o crescimento dos
tumores de próstata em ratos que tiveram reação positiva para a proteína SPINK",disse Chinnaiyan


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Governo acelera importação para pesquisa; espera chega a 6 meses.



O Ministério da Ciência Tecnologia lançou nesta quarta-feira um sistema para tornar mais rápida a liberação de material de pesquisa importado nos terminais de carga de aeroportos. A Receita Federal vai publicar uma norma amanhã, tornando prioritário o tratamento das mercadorias voltadas à pesquisa. A demora na liberação das mercadorias é uma antiga queixa dos pesquisadores, que aguardam até seis meses pela autorização para utilizar enzimas, células, animais transgênicos e outros tipos de materiais biológicos trazidos do exterior.

O modelo, chamado CNPq Express, determina que as cargas deverão ter um selo específico e um termo de responsabilidade, assinado pelo pesquisador, com validade de seis meses. Com isso, o pesquisador não terá de encaminhar um termo a cada importação, como é o procedimento atual.